quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Brasil passa a Inglaterra no ranking mundial. Será?


11,4 milhões vivem em favelas,palafitas e assentamentos irregulares




Radioagência-NP [Jorge Américo]
No ano passado, mais de 11,4 milhões de pessoas viviam em favelas, palafitas ou outros assentamentos irregulares em todo o Brasil.Esse número representa 6% da população nacional, segundo o estudo Aglomerados Subnormais, que reúne dados do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).A proporção de brasileiros que moram nessas áreas, em condições precárias, quase dobrou num período de 20 anos. Ao todo, foram identificados 6.329 aglomerados em 323 municípios. Juntos, eles concentram 3.224.529 de domicílios particulares.
Praticamente a metade (49,8%) dos domicílios em favelas e comunidades carentes se concentra na região Sudeste. O estado de São Paulo possui 23,2% dos domicílios nesses locais, à frente do Rio de Janeiro, que responde por 19% das moradias em situação precária.
Os dois estados também possuem as favelas com maior população. A Rocinha, no Rio, é a primeira, abrigando 69 mil pessoas. Em São Paulo, estão Paraisópolis e Heliópolis, com 41 mil habitantes cada.
Segundo o IBGE, 88,2% dos domicílios em aglomerados subnormais estão em regiões metropolitanas com mais de 1 milhão de habitantes. Um em cada quatro domicílios de favelas (27,5%) tem energia obtida de forma inadequada e um em cada três (32,7%) possui esgotamento sanitário fora dos padrões.


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 Por:Denise Oliveira, dezembro/ 2011

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Se gritar "pega ladrão!", não fica um mermão, se gritar ....



Clã FHC
Como diz o Amaury Ribeiro Junior, no “Epílogo” de “A Privataria Tucana”:

No México, o presidente Carlos Salinas de Gortari, santo padroeiro das privatizações (ele entregou o México ao Slim) fugiu para Nova York num jatinho.
O presidente da Bolívia, Gonzalo Sánchez Lozada, que entregou até a água do país, fugiu para Miami aos gritos de “ assassino !”.
Fujimori, o campeão das privatizações peruanas, admitiu pagar propinas ou “briberization” – expressão do Joseph Stiglitz, que o Amaury gosta de usar – no valor de US$ 15 milhões.
Na Argentina, ninguém, mais fala “Menem”.
Quando é para se referir ao herói da privatização argentina, “el saqueo”, o presidente Carlos Menem, se diz “Mendéz”, para não dar azar.
Menem fugiu para o Chile atrás de uma starlet e voltou para a Argentina munido de um mandato de Senador, para não ir em cana.
Aqui, levam o Fernando Henrique a sério.
Serra, Ministro do Planejamento, e o Farol de Alexandria presidiram à maior roubalheira das privatizações latino-americanas.
Não há o que se compare !
O Daniel Dantas lavou e deslavou dinheiro.
O Carlos Jereissati e Sergio Andrade compraram a Telemar com ajuda de uma “briberization” ao Ricardo Sérgio.
A Vale também teve “briberization”, ofertada ao mesmo chefe da Tesouraria das campanhas de Serra e Fernando Henrique.
O Ricardo Sergio lavou, deslavou, cuidou da filha do Serra e do genro do Serra.
O Farol de Alexandria entra no diálogo com o André Lara Rezende a tramar um lance da privatização.
Entre o Ministério das Comunicações e o BNDES entrava consorcio por uma porta, saía outro pela outra, entrava a Previ por um lado, o dinheiro do Banco Brasil por outro, a Elena saía por uma porta, o Arida entrava pela outra – tudo no limite da “irresponsabilidade !”.
“Se der m …”
Com o Amaury, deu, amigo navegante !
Deu “m…”
Roubaram em todos os tempos e modos, diria o Vieira.
Segundo o Aloysio Biondi, que analisou o papel das “moedas podres” e dos empréstimos do Mendonção no BNDES, O BRASIL DO FHC E DO SERRA PAGOU, PAGOU PARA VENDER AS EMPRESAS ESTATAIS.
O Amaury cita o Bresser Pereira: “só um bobo dá a estrangeiros serviços públicos como as telefonias fixas e móveis”.
“Um bobo ou esperto”, ponderou o Amaury.
Espertíssimo !
O Delfim costuma dizer que o Serra e o FHC “venderam o patrimônio e endividaram o país !”.
Dois jenios !

* Texte copilado na íntegra do miniblog Brasil Mostra a Tua Cara
http://www.brasilmostraatuacara.blogspot.com/
 
Por: Denise Oliveira/Dezembro, 2011