Os três poderes
tradicionais da nossa república, - o executivo, o legislativo e o judiciário -,
sofrem dos mesmos males: o patrimonialismo e o nepotismo, que alicerçam todas
as formas de corrupção que tanto caracterizam e condenam o Estado brasileiro. A
grande mídia, que se auto proclamou como o "quarto poder", absorveu
as doenças congênitas de seus "irmãos" mais velhos, com a aparente
vantagem de não ser "fiscalizada" ou "controlada" por seus
"pares" e de ser a suposta construtora da
opinião pública.
Porém, como esse poder não se encontrava constitucionalmente estabelecido, seu alcance dependia dos limites das inovações tecnológicas e a realidade do seu domínio sobre o que pensam e sentem as pessoas, de uma opinião narcisticamente construída sobre si própria. E assim, depois de um curto reinado em simbiose com o regime militar, o grande truste da mídia foi surpreendido pelas casas de venda de aparelhos domésticos e a fé. Vídeos cassetes, DVDs, computadores domésticos, celulares e por fim o twitter quebraram o seu monopólio sobre sobre os veículos de multi-mídia, enquanto que a "reforma evangélica", muito mais do o retorno da "esquerda" do exílio, solaparam o seu "direito' de propriedade sobre o "bem" e o "mal".
O "Facebook", que segundo o seu criador foi esculachado pelo brasileiros, e o surgimento da "mídia ninja", parece, ( a grande maldição da história é que nela tudo "parece", tudo "pode ser", mas ninguém o sabe até que já é tarde demais...), lhe desferiram o "golpe de misericórdia": atingiram o seu coração, a sua fonte de renda e de energia : tornou desnecessária a produção da notícia; todo mundo se tornou "repórter" todo mundo se tornou "cinegrafista", uma pessoa com um celular nas mãos vale tanto quanto uma grande empresa com equipes super treinadas, bem vestidas e maquiadas: jornalistas, ancoras, conselhos editoriais, poderosos "ombudsmans" e outras figuras foram inesperadamente chutados para o alto. Antes todos queriam os seus "quinze minutos de fama", agora todos produzem "quinze minutos de fama".
E ela agoniza... As assinaturas e a audiência vem caindo vertiginosamente, o ódio contra a concorrência cresce a cada dia e ela clama por leis draconianas, que destruam os seus "inimigos", aos seus supostos "pares". Sendo que estes, como as aves carniceiras que sempre foram aguardam , meio assustadas e meio ansiosas, antecipando o gozo que terão ao saborear os nacos de carne do "cadáver" da sua "irmã" bastarda...
Porém, como esse poder não se encontrava constitucionalmente estabelecido, seu alcance dependia dos limites das inovações tecnológicas e a realidade do seu domínio sobre o que pensam e sentem as pessoas, de uma opinião narcisticamente construída sobre si própria. E assim, depois de um curto reinado em simbiose com o regime militar, o grande truste da mídia foi surpreendido pelas casas de venda de aparelhos domésticos e a fé. Vídeos cassetes, DVDs, computadores domésticos, celulares e por fim o twitter quebraram o seu monopólio sobre sobre os veículos de multi-mídia, enquanto que a "reforma evangélica", muito mais do o retorno da "esquerda" do exílio, solaparam o seu "direito' de propriedade sobre o "bem" e o "mal".
O "Facebook", que segundo o seu criador foi esculachado pelo brasileiros, e o surgimento da "mídia ninja", parece, ( a grande maldição da história é que nela tudo "parece", tudo "pode ser", mas ninguém o sabe até que já é tarde demais...), lhe desferiram o "golpe de misericórdia": atingiram o seu coração, a sua fonte de renda e de energia : tornou desnecessária a produção da notícia; todo mundo se tornou "repórter" todo mundo se tornou "cinegrafista", uma pessoa com um celular nas mãos vale tanto quanto uma grande empresa com equipes super treinadas, bem vestidas e maquiadas: jornalistas, ancoras, conselhos editoriais, poderosos "ombudsmans" e outras figuras foram inesperadamente chutados para o alto. Antes todos queriam os seus "quinze minutos de fama", agora todos produzem "quinze minutos de fama".
E ela agoniza... As assinaturas e a audiência vem caindo vertiginosamente, o ódio contra a concorrência cresce a cada dia e ela clama por leis draconianas, que destruam os seus "inimigos", aos seus supostos "pares". Sendo que estes, como as aves carniceiras que sempre foram aguardam , meio assustadas e meio ansiosas, antecipando o gozo que terão ao saborear os nacos de carne do "cadáver" da sua "irmã" bastarda...
Por Carlos Dttiz, fevereiro/2014