Sempre se faz História: O silêncio ensurdecedor frente ao extermínio dos jovens negros

Sempre se Faz História Três Anos

Olá público que acessa meu blog!
Obrigada pelo prestígio que tenho encontrado por aqui, via números de acesso.
Quando iniciei, essa aventura que é escrever, não tinha nenhuma pretensão de fazer um blog com uma visitação tão expressiva. Minha ideia era só escrever sobre assuntos que estivesse com vontade, e à vontade para pesquisar. Não queria a pressão imposta pela Acadêmia, de ter tempo cronometrado para pesquisar e montar um artigo nos assuntos que me dessem vontade. Não os assuntos que o meio acadêmico me imporia. Escrever sem pressa, escrever à toa.
Para minha surpresa, nestes três anos o blog conta com mais de 17 mil acessos.
Fico feliz em poder estar divulgando cultura, conhecimento e ajudando os alunos do país inteiro na busca pelo saber.
É com muito orgulho e felicidade, que agradeço a todos que aqui passam, e utilizam esse espaço na construção de um saber maior, da curiosidade e do gosto pela leitura.
Obrigada e acessem sempre, é para isso que o blog nasceu, e hoje me estimula cada vez mais, procurar novos assuntos, boas imagens, bons textos para divulgar, difundir e expandir o saber.
Por: Denise/Set. 20011

Poder dos Coronéis

No início da República, não existiam partidos políticos nacionais. O que havia eram agremiações regionais independentes umas das outras, como o Partido Republicano Mineiro(PRM) , Partido Republicano Rio Grandense(PRR) e o Partido Republicano Paulista(PRP). Embora todos se denominassem republicanos, não faziam parte de um partido nacional, com programa único e uma só política.
Na realidade não havia oposição. As lutas políticas, as diferenças políticas se davam dentro dos próprios partidos. A única exceção se dava no RS, onde a oposição se articulava em torno dos federalistas, que enfrentavam o governo de Júlio de Castilho, entre 1893 e 1895. Em 1922, os federalistas gaúchos se juntaram a outras correntes de oposição e ciaram a Aliança Libertadora.
Nos promeiros anos da República, o poder central era exercido pelos militares positivistas, como Floriano Peixoto. Com a eleição de Prudente de Morais em 1894, as elites agrárias de SP, por intermédio do PRP, ganharam força e passaram a controlar a política brasileira. Com a chegada de Campos Sales ao poder 1898-1902, é iniciada a política café com Leite, pois unia-se assim os interesses dos cafeicultores paulistas, ao grande eleitorado mineiro, outro expressivo estado agrário, na produção de gado leiteiro. Até 1930, o que se verá no país é a alternância dos interesses políticos entre as maiores oligarquias do país.
Para melhor controlar o poder, sem que as oligarquias dos outros estados aguassem o leite o azedasem com o café, Campos Sales institui por volta de 1900, a chamada Política dos Governadores. Tratava-se de um acordo entre o governo Central(presidente) com os políticos de cada estado da federação. Desta maneira, os coronéis indicavam seus candidatos aos governos estaduais e municipais, e em troca o governo federal apoiava este candidato. Os coronéis por sua vez, não interferiam nas escolhas presidências.
Neste quadro, vai se formando a política brasileira no início de sua experiência republicana, ao povo cabia somente a fome, a falta de justiça social e as revoltas.

Por: Denise/Fevereiro 2008

Livros

Nações e Nacionalismo desde 1870 - Erick Hobsbawm
Negociação e Conflito: a resistência Negra no Brasil escravista- João José Reis e Eduardo Silva
O Nascimento da República no Brasil: a primeira década do novo regime- Marco Antonio Villa
A vida fora das fábricas: cotidiano operário em São Paulo 1920-1934- Maria Auxiliadora Guzzo de Decca
Indústria, trabalho e cotidiano Brasil - 1889 a 1930- Maria Auxiliadora Guzzo de Decca
O Império da Boa Sociedade: A consolidação do império no Brasil-Ilmar Rohloff e Marcia Gonçalves
A Batalha pela Espanha:A guerra civil espanhola 1936-1939-Antony Beevor
1968- o ano que não terminou- Zuenir Ventura
Olga -Fernando Morais

Sempre se faz História

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domingo, 6 de dezembro de 2015

O silêncio ensurdecedor frente ao extermínio dos jovens negros ‹ Ponte Jornalismo

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