Hj 20/06, fazem dez anos do dia em
que perdemos e não percebemos , foi o dia q aqui no RJ ,na Av. Presidente
Vargas, eu vi pela primeira vez os tais camisas brancas, armados de pau e
outros tipos de bastões, não para se protegerem da polícia, mas para atacar
todos q estivessem de vermelho, e preto.
A rede Esgoto, já tinha cooptado todo
movimento, e os vândalos mascarados( ouvi esse termo até mesmo de colega
professor) precisavam ser combatidos.
O fascismo no Brasil, que nunca foi
totalmente destruído, acordou com fome e no cio. Nós não percebemos.
As jornadas de junho, não terminaram
para nós professores ao final daquele mês. Setembro as redes estadual e
municipal do RJ entram em greve. Uma série de atos de rua se encontram dando
vida a Presidente Vargas e Rio Branco. Final de setembro, a rede municipal ocupa
a câmara de vereadores ,a fim de barrar o plano destruidor de carreiras q o
Eduardo Paes propôs.
1 de Outubro é aprovado na base de
muita bomba e olha, q foi muita bomba mesmo, o plano destruidor de carreiras da
rede municipal. Em desagravo, vamos pra uma passeata gigantesca em 15 de
outubro. Nesse dia a PM apertou o aço e acabou sendo a chance de atacarem o
ocupa câmara ( que lutava contra a máfia dos transportes no RJ), foi o dia dos
professores mais porretas q já vivi
As greves foram derrotadas, o ocupa
câmera também. No ano seguinte seguem as perseguições aos ativistas e 23 deles
aqui no RJ são presos e arrastam processos até hoje.
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