quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Palestina: Diário da ocupação sionista da Palestina




Ações do exército israelense contra palestinos e seus bens
Por: Baby Siqueira Abrão-Correspondente no Oriente Médio/Brasil de Fato

Aqui você pode acompanhar as ações do exército e da polícia de Israel contra a população palestina. Lembramos que essas ações constituem violações de direitos humanos e que Brasil de Fato decidiu publicá-las por ter a certeza de que o respeito a esses direitos é a base para a sociedade justa e livre que todos nos esforçamos por construir.
Uso de armas de fogo
O exército feriu 4 civis, inclusive uma mulher, na Cisjordânia e em Gaza.
Na Cisjordânia, os soldados usaram de força excessiva para dispersar as manifestações não violentas contra o muro e as colônias. O resultado: 3 feridos, dezenas de ativistas palestinos, israelenses e estrangeiros vítimas da inalação de gás lacrimogêneo, 5 civis palestinos presos, inclusive uma mulher.
Na região central de Gaza, uma mulher foi ferida quando os soldados abriram fogo. Ela apascentava seus animais.
Em 6 de janeiro, 3 grupos de artilharia bombardearam áreas ao norte de Gaza, aterrorizando, em particular, crianças e mulheres.
Dados fornecidos pelo Palestinian Center for Human Rights, Gaza, Palestina. Para conhecer os detalhes de cada caso, acesse www.pchrgaza.org/portal/en/index.php?option=com_content&view=article&id=....
Incursões militares
Foram feitas 68 incursões nas diversas vilas da Cisjordânia, durante as quais 20 civis foram presos, incluindo uma criança e um professor universitário.
Em Gaza, uma incursão foi realizada na região norte e em áreas pertencentes a palestinos que o exército já havia destruído.
Ataques a pescadores de Gaza.O exército israelense prendeu 4 pescadores e confiscou o bote em que eles trabalhavam.
Restrições de movimento.
Gaza
As passagens que ligam Gaza ao mundo exterior continuam fechadas, provocando impactos desastrosos na situação humanitária e econômica da faixa costeira.
Aproximadamente 80% dos civis em Gaza continuam dependendo de ajuda alimentar da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados Palestinos (UNRWA) e de outras organizações assistenciais.
Cerca de 40% da mão de obra permanece desempregada, em conseqüência do bloqueio imposto por Israel, que levou ao fechamento de maioria das atividades econômicas de Gaza.
Cisjordânia
Cerca de 1/3 da Cisjordânia, incluindo Jerusalém oriental, é inacessível para os palestinos. Para entrar nesses locais eles precisam de autorizações do exército israelense, cuja obtenção é dificílima.
Civis continuam a ser ameaçados pelo exército em Jerusalém e na Cisjordânia. São regularmente parados e perseguidos nas ruas pelos soldados.
Cerca de 585 checkpoints e bloqueios em estradas impedem a livre movimentação de palestinos na Cisjordânia.
Ao menos 65% das principais vias de acesso a 18 comunidades palestinas na Cisjordânia foram fechadas ou são controladas pelo exército israelense.99% do muro da anexação foram construídos em terras confiscadas à Palestina, impedindo o acesso da população a vilas e plantações.
Esforço para criar maioria judaica em Jerusalém oriental
Em 5 de janeiro, o exército israelense foi à vila de al-‘Eizaruya e demoliu duas oficinas de corte de pedras. Numa delas, de 100 m2, foram destruídas pedras no valor de 30 mil shekels e confiscadas outras no valor de 95 mil shekels. Na segunda oficina, de 30 m2, os soldados destruíram pedras que valiam 15 mil shekels.
No mesmo dia, foi demolida uma loja de venda de pedregulho, de 200 m2, além de um estacionamento de 30m2.
Em 10 de janeiro, o exército confiscou e devastou centenas de dunums (medida de área) de terras pertencentes a palestinos nas vilas de al-‘Eissawiya e al-Tour, sob a alegação de construir ali um jardim bíblico. Com essa construção, al-‘Essawiya ficará totalmente isolada, cercada por colônias israelenses.
Atividades de colonização
Em 5 de janeiro, o exército israelense destruiu 3 casas pertencentes a palestinos em al-Qassab, na vila de al-Dyouk, em Jericó, alegando que foram construídas sem permissão.
No mesmo local, os soldados entregaram avisos de demolição de casas a diversos civis palestinos.
Também informaram a breve destruição de várias torres de eletricidade e de transmissão de energia elétrica.
Em 11 de janeiro, um grupo de colonos israelenses pôs fogo a 3 veículos pertencentes a palestinos da vila de Deir Estia, noroeste de Salfit. Também escreveram frases hostis nas paredes da mesquita Imam Ali, perto de mesquitas já queimadas. Um grande número de testemunhas informou ter visto um carro com placas de Israel deixando a vila após o ataque.


Crédito: Pátria Latina
Texto: / Postado em 17/01/2012 ás 22:07h
Por Denise Oliveira,janeiro/2010








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